Na COP30, Mauro Mendes defende potássio e Ferrogrão
Na abertura da COP30, em Belém, o governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu a exploração de potássio no Amazonas e a construção da Ferrogrão, ferrovia de 933 km entre Sinop (MT) e Itaituba (PA). Ambos os projetos têm impactos diretos sobre comunidades tradicionais e áreas indígenas. Mendes criticou entraves ambientais e ironizou a pressão de países como a França. Para ele, as obras são essenciais ao agronegócio e ao escoamento de grãos de Mato Grosso. Governadores da Amazônia Legal usaram o evento para exaltar projetos de infraestrutura e energia, em contraste com o discurso ambiental da conferência.
Mendes contestou levantamentos que colocam MT entre os estados com maior índice de desmatamento do país. Segundo ele, as estatísticas ambientais divulgadas por diferentes órgãos distorcem a realidade local. Ele também defendeu os produtores rurais, afirmando que a maioria das queimadas ocorre em terras indígenas e que o agronegócio “não tem interesse em provocar incêndios”. (Folha SP/Olhar Direto)
Lula critica guerras e negacionismo na COP30
O presidente Lula afirmou que o evento “é o momento de impor uma nova derrota aos negacionistas”. Ele também criticou a ausência de alguns líderes mundiais, sem citar países diretamente. Em um discurso acalorado, comparou os gastos com guerras aos investimentos necessários para enfrentar a crise climática, dizendo que “é mais barato investir US$ 1,3 trilhão para resolver um problema que mata do que gastar US$ 2,7 trilhões para fazer guerra”. Lula ainda defendeu maiores investimentos em adaptação climática, a demarcação de terras indígenas e reforçou o apelo pela transição energética.
Adriana Mendes
Informações de política, judiciário e meio ambiente.
Posse em meio à turbulência
A posse do novo desembargador Ricardo Almeida lotou o plenário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, mas o clima de tensão ainda paira sobre a Corte. Entre ausências, gafes e falhas de som, a cerimônia reforçou o momento delicado que o tribunal atravessa. Saiba na coluna de Adriana Mendes como o presidente José Zuquim avalia essa fase. Leia aqui.
Aposentadoria compulsória
O novo desembargador Ricardo Almeida evitou se posicionar sobre a aposentadoria compulsória, sanção aplicada a juízes por irregularidades, mas que mantém o pagamento proporcional dos vencimentos. A medida é vista como símbolo de impunidade no Judiciário. Almeida afirmou que pretende “se debruçar e pensar com mais profundidade” sobre o tema e defendeu uma atuação voltada à humanidade e pacificação social. (eh fonte)
PF detalha fortuna e rede do “mestre dos magos”
Relatório da Operação Sisamnes revela que Andreson Gonçalves, o “mestre dos magos”, movimentava mais de R$ 10 milhões por dia em um esquema de lavagem de dinheiro da venda de sentenças. A PF identificou 14 operadores diretos, uso de empresas de fachada e contratos fictícios de advocacia para disfarçar propinas. O lobista atuava com assessores de ministros e servidores do STJ, segundo o inquérito. Em prisão domiciliar em Primavera do Leste (MT), Andreson teria usado até subornos indiretos, como viagens e hospedagens de luxo, para sustentar a rede. (Estadão SP)
Conflito entre Mendes e Eduardo Bolsonaro ameaça direita
O deputado estadual Júlio Campos (União) classificou como lamentável o embate entre o governador Mauro Mendes (União) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Para ele, a troca de críticas prejudica o projeto de Mendes ao Senado, fragiliza a direita nacional e pode afetar a consolidação de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato à presidência em 2026. Diante do cenário, ele considerou o momento delicado, especialmente com a pauta da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e recomendou a Mendes “calma e chá de camomila”.
O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, avaliou que a direita precisa se unir para as eleições gerais de 2026. “Separar é muito ruim. Eu acho que o papel dos líderes da direita é, de fato, o de unir”, afirmou. (Olhar Direto/eh fonte)
Chefes do CV de MT pagam para se esconder no Rio
Investigações do Gaeco revelam que líderes do Comando Vermelho de Mato Grosso pagam até R$ 80 mil por mês para viver escondidos em favelas do Rio de Janeiro. O valor é pago em dinheiro e fuzis, usados como moeda de troca por abrigo em áreas dominadas pelo tráfico, como Rocinha e Complexo do Alemão. Segundo o MPMT, ao menos 15 membros da facção se refugiaram no Rio. “Lá o Estado não tem soberania”, disse o promotor Adriano Roberto Alves, ao comparar a situação à Faixa de Gaza. (Folha SP)
PF reage a mudanças em projeto contra o crime organizado
A PF criticou as alterações feitas pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP) no projeto de combate ao crime organizado enviado pelo Planalto. Em nota, alertou que o texto impõe “restrições significativas” à sua atuação e enfraquece operações nacionais. A corporação afirmou que medidas como a exigência de autorização dos governos estaduais representam “risco real de retrocesso”. Parlamentares governistas classificaram o novo texto como um “projeto de blindagem de criminosos”. Uma nova versão do relatório foi apresentada, mas continua desagradando governo e PF.
Tarcísio de Freitas e aliados de Derrite, secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo, defenderam o que chamam de capacidade técnica dele para assumir a relatoria do projeto de lei antifacção. A indicação do deputado federal como relator desagradou o governo Lula e a esquerda, que apontam “contaminação” eleitoral do nome escolhido para cuidar da matéria. (CNN/Valor)
Filho de indígena de MT leva 2 anos para ter registro brasileiro
O filho caçula da italiana Erika Benedetti com o xavante Dário Tserenhõ’A, nascido na Itália, levou dois anos para obter o registro de nascimento brasileiro em Campinápolis (MT). A família enfrentou longas viagens e falta de orientação em cartórios. Segundo o MPMT, ao menos 5 mil indígenas da região têm pendências documentais. Dados do IBGE mostram que, em 2022, mais de 10 mil crianças indígenas no país ainda não tinham registro de nascimento. (Folha SP)
Casos de câncer de próstata crescem em MT
Os casos de câncer de próstata aumentaram 23% entre 2022 e 2024, passando de 522 para 645 diagnósticos, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Apesar da alta, as mortes pela doença caíram 12%, resultado atribuído ao diagnóstico precoce e aos avanços nos tratamentos do SUS. Em todo o país, o número de atendimentos a homens com até 49 anos para tratar câncer de próstata aumentou 32% entre 2020 e 2024, passando de 2,5 mil para 3,3 mil assistências. (Primeira Página)
União conjugal de crianças
A legislação brasileira proíbe o casamento civil de menores de 16 anos, mas muitos ainda vivem em algum tipo de união conjugal. Em Mato Grosso, 946 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos declararam viver nessa condição, sendo 769 meninas e 177 meninos, segundo o Censo 2022 do IBGE. A maioria, 433, pertence a famílias com renda entre meio e um salário mínimo. Quanto à religião, predominam os lares católicos (427) e evangélicos (329). (Olhar Direto)
Ranking Universitário 2025
A UFMT ficou em 41º lugar no Ranking Universitário da Folha (RUF) 2025, com 71,9 pontos, sendo a melhor colocada entre as instituições de ensino de Mato Grosso. A Unemat aparece em 117º, com 44,6 pontos, enquanto a Unic ficou em 176º, com 24,3 pontos, e a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), em 186º. O ranking avalia 204 universidades brasileiras com base em critérios como ensino, pesquisa e inovação. (Folha SP)
|
|

Leia o QRCODE ou copie a chave pix: 48.890.006/0001-08
Economia
Oi tem falência decretada
Após quase dez anos em recuperação judicial, a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou a falência do Grupo Oi. Segundo a juíza Simone Gastesi Chevrand, a operadora acumula dívidas de cerca de R$ 1,7 bilhão, tem receita mensal próxima de R$ 200 milhões e patrimônio considerado “esvaziado”. A decisão converte o processo de recuperação em falência e determina a liquidação ordenada dos ativos. As operações da Oi seguirão provisoriamente até que outras empresas assumam os serviços. (Agência Brasil)
Gasolina continua acima da média nacional em MT
Pelo segundo mês consecutivo, Mato Grosso mantém os combustíveis entre os mais caros do país. De acordo com o Confaz, o etanol hidratado segue a R$ 4,21 por litro, e a gasolina comum permanece em R$ 6,41. No estado, o preço da gasolina-base de R$ 6,41 ultrapassa a média nacional, que é de R$ 6,17 por litro. Em comparação, estados como São Paulo e Minas Gerais registram valores de referência bem menores, cerca de R$ 4,10 e R$ 4,33, respectivamente. (VG Notícias)
Mercado de luxo no Brasil supera ritmo global
As vendas de produtos de luxo no Brasil cresceram 26% entre 2022 e 2024, com média anual de 12%, segundo o relatório “A nova era de crescimento do mercado de luxo”. O resultado supera o avanço global de 3% ao ano, afetado pela desaceleração do mercado asiático, especialmente o chinês. No país, os segmentos de moda e artigos pessoais, imóveis e automóveis lideraram as vendas, cada um movimentando cerca de R$ 21 bilhões. A única retração foi registrada na categoria de bebidas finas, que somou aproximadamente R$ 1 bilhão. (CNN)
BC impõe regras para criptoativos
O Banco Central estabeleceu novas regras para operações com ativos virtuais, como criptomoedas e moedas virtuais, com o objetivo de ampliar a transparência e coibir a lavagem de dinheiro no setor. A partir de 2 de fevereiro de 2026, as empresas precisarão de autorização formal do BC e deverão seguir normas de transparência e prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. As companhias que já operam no mercado poderão continuar em atividade, mas deverão se adequar às novas exigências. (O Globo)
Governo estende prazo para devolução de valores do INSS
O governo federal prorrogou até 14 de fevereiro de 2026 o prazo para que aposentados e pensionistas solicitem o ressarcimento de valores descontados indevidamente de seus benefícios do INSS. O prazo anterior terminaria em 14 de novembro. Até o momento, cerca de 3,7 milhões de beneficiários já foram ressarcidos, totalizando R$ 2,5 bilhões, mas ainda há cerca de 4,8 milhões de pessoas aptas a solicitar a devolução. (Agência Brasil)





