MT entre os estados com mais mortes de crianças indígenas
Mato Grosso aparece como o terceiro estado com mais mortes de crianças indígenas de até 4 anos, segundo relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que monitora violações de direitos dos povos originários. Foram 127 óbitos em 2024, atrás apenas de Amazonas (274) e Roraima (139). O levantamento aponta que mais da metade dessas mortes no país poderiam ter sido evitadas com acesso à saúde, vacinação e tratamento adequado. Leia aqui. (eh fonte)
O número de indígenas assassinados no Brasil subiu em 2024 pelo terceiro ano seguido. Foram 211 mortes, o maior patamar desde 2021. Para o Cimi, o aumento dos conflitos está ligado ao início da vigência da lei do marco temporal, que estaria fragilizando os direitos territoriais, “gerando insegurança e fomentando conflitos e ataques contra comunidades indígenas em todas as regiões do país”. Já as invasões a terras indígenas tiveram leve recuo no período.
Xavantes apontam ingerência política
Os indígenas Xavantes da Terra Indígena Marãiwatsédé (MT) pedem que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revogue a nomeação de Crisanto Rudzö Tseremey’wa como coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante, em Barra do Garças. Eles afirmam que foi ignorada a escolha dos caciques, que elegeram Sérgio Tseredzatsu Abhö’ödi para o cargo. Segundo os Xavantes, o secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe Tapéba, tem interesses políticos e usou termos partidários (ligados ao PT) considerados incompatíveis com a cultura da etnia. (RDNews)
Cuiabá recorre ao Supremo por recursos do FPM
A prefeitura de Cuiabá acionou o STF para suspender uma decisão do Tribunal de Justiça (TJMT) que autorizou o uso de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia em contrato com a CS Mobi. A administração municipal alega que os bloqueios recorrentes de R$ 5,5 milhões, podendo chegar a R$ 12 milhões, representam risco à ordem pública e à economia, citando um déficit de R$ 2,3 bilhões e impacto no pagamento de salários e serviços essenciais. (Olhar Jurídico)
Pacotão eleitoral
O Palácio do Planalto prepara um pacotão de programas sociais para o presidente Lula lançar no 2ª semestre, a um ano da eleição, quando o petista pretende concorrer ao quarto mandato. O arsenal inclui a remodelagem do vale-gás, crédito para reforma de moradias e auxílio para motoboys e motoristas de aplicativos trocarem seus veículos. As medidas buscam ampliar o apoio a Lula na classe média e nas periferias. (O Globo)
Contrato de transporte do TJMT
O Tribunal de Justiça (TJMT) firmou o quinto termo aditivo ao contrato com a Metta Service, responsável pela condução de veículos oficiais e supervisão do serviço. O novo acordo, válido até 10 de novembro de 2025, estabelece um custo anual de R$ 14,8 milhões, com valor mensal fixado em R$ 1,2 milhão, retroativo a 1º de janeiro de 2025. Assinado inicialmente em 2022 por R$ 8,8 milhões, o contrato já passou por quatro aditivos e um apostilamento, para ajustes administrativos, todos resultando em aumento de valor. (VG Notícias)
Kid Preto critica silêncio do Exército
O coronel do Exército Márcio Nunes de Resende, conhecido como “Kid Preto”, afirmou em depoimento ao STF que o Exército errou ao não se posicionar contra os acampamentos golpistas após as eleições de 2022. “Houve um silêncio ensurdecedor”, disse. Segundo ele, caso Bolsonaro convocasse a ação usando o artigo 142, seria impossível conter os manifestantes. O militar defendeu que a instituição deveria ter deixado claro que não apoiaria rupturas.
O tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira teve 10 minutos para tirar a farda por ordem do ministro Alexandre de Moraes, antes de depor como réu por tentativa de golpe de Estado no STF. A defesa alegou coação, mas obedeceu à determinação. O militar voltou ao interrogatório usando uma camiseta preta. (Metrópoles/UOL)
Presos, Robinho e Delgatti articulam negócio
Presos em Tremembé (SP), o hacker Walter Delgatti e o ex-jogador Robinho estariam planejando lançar juntos uma plataforma de apostas esportivas. A ideia teria partido de Robinho e foi confirmada por Delgatti a seu advogado e a funcionários da prisão. A aposta comercial combina a fama do ex-atleta com a experiência do hacker em tecnologia. A empresa seria criada após eventual progressão de regime. (O Globo)
Proibido uso de anestesia para tatuagens
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso de anestesia, geral, local ou sedação, para a realização de tatuagens, independentemente do tamanho ou local do desenho. O uso só será permitido em casos de tatuagens com indicação médica para reconstrução, como a pigmentação da aréola mamária após cirurgia de retirada das mamas. Mesmo nessas situações, o procedimento deve ser feito em ambiente de saúde com infraestrutura adequada. (Agência Brasil)
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Economia
Sem citar o Brasil, Trump anuncia tarifa global
Impulsionado pelo acordo com a União Europeia, o governo Trump corre para impor tarifas de até 20% a países sem pacto comercial com os EUA até 1º de agosto. O Brasil, citado anteriormente como alvo de tarifa de 50%, não foi mencionado agora. Enquanto isso, China avança nas negociações e Coreia do Sul e Índia enfrentam pressões internas. A maioria dos acordos envolve disputas comerciais. Já países como Brasil, Canadá e África do Sul enfrentam entraves mais políticos.
O empresário Eraí Maggi, barão da soja, negocia com industriais dos EUA para tentar evitar prejuízos com a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, que entra em vigor nesta sexta (1º). “Acredito no bom senso de todas as partes e na possibilidade de se construírem os entendimentos”, afirmou. A Embraer, uma das mais afetadas, já avalia rever projeções.
A China está disposta a trabalhar com o Brasil para defender ‘equidade internacional’ frente aos EUA. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, afirmou que as guerras tarifárias não têm vencedores.
Os EUA pagaram uma tarifa efetiva de 5,5% sobre suas exportações ao Brasil em 2024, a segunda menor entre os dez maiores exportadores para o país, atrás apenas da Rússia. O índice está abaixo da média mundial, de 9,3%. (Valor/Folha SP/O Globo/Diário de Cuiabá)
Entenda aqui como seria possível barrar sobretaxas sem ceder à chantagem de Trump. (JN)
Vendas de carne de MT recuam
As exportações de carne bovina de Mato Grosso para os EUA caíram quase 73% entre abril e junho, passando de US$ 27,2 milhões para US$ 7,4 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. No país, as exportações recuaram 67%: de US$ 229,4 milhões para US$ 75,3 milhões. Apesar disso, o impacto no estado deve ser limitado, já que os EUA respondem por apenas 7% dos embarques, segundo o Imea. (Gazeta)
Brasil sai do Mapa da Fome
Menos de 2,5% da população brasileira estava em risco de subnutrição ou sem acesso à alimentação suficiente no triênio de 2022 a 2024, segundo relatório da FAO. O resultado retira novamente o Brasil do Mapa da Fome. O país havia voltado à lista no período de 2019 a 2021, após ter saído pela primeira vez em 2014. Cumprir essa meta era uma das promessas de campanha do presidente Lula, que pretendia alcançar o feito até 2026, último ano do mandato. (Folha SP)
Dívida pública avança
A dívida do governo federal cresceu 2,77% em junho e chegou a R$ 7,88 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. O aumento foi puxado principalmente pela emissão de títulos e pelos juros. A dívida interna alcançou R$ 7,58 trilhões, enquanto a externa teve leve queda no mês. (CNN)
Voa Brasil tem adesão baixa em um ano
O programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas por até R$ 200 para aposentados do INSS, completou um ano com apenas 45 mil bilhetes vendidos – 1,5% do total previsto. A promessa de expandir o benefício a estudantes do Prouni ainda não foi cumprida. A maior parte das viagens ocorreu para destinos no Sudeste e Nordeste. O governo mira aumentar a ocupação de voos em períodos de baixa demanda. (O Globo)
Cotidiano
Padre Confeiteiro presenteia com Morango do Amor
Para abrir a última semana de julho, o ecônomo da Cúria Metropolitana de Cuiabá, padre Júlio Paulino, surpreendeu os colaboradores com um mimo especial: o “Morango do Amor”, doce que virou febre nas confeitarias do Brasil. Além de sacerdote e gestor administrativo da Unifacc, padre Júlio encontrou na culinária uma forma criativa de demonstrar afeto. O gesto foi uma forma de motivar a equipe da Cúria, reconhecendo o trabalho realizado ao longo do mês. (Arquidiocese de Cuiabá)






