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ALMT mantém sigilo sobre salários extras de até R$ 200 mil

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Por Adriana Mendes 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pagou salários extras de até R$ 200 mil a servidores em julho, mas segue sem informar o motivo. O eh fonte identificou pelo menos quatro contracheques com valores líquidos acima de R$ 170 mil. Todos estão em cargos de chefia, nomeados pela atual Mesa Diretora.

Além do procurador-geral Ricardo Riva, que recebeu cerca de R$ 200 mil,  conforme revelado na última sexta-feira, outros três funcionários tiveram remunerações muito acima do padrão.

O secretário de Tecnologia da Informação, André Luis de Moraes Souza, recebeu em junho R$ 181,2 mil líquidos, quase seis vezes mais que sua média de R$ 31 mil.

Já o secretário de Administração e Patrimônio, Olindeval Soares dos Santos, com salário-base de R$ 24,3 mil, teve vencimentos líquidos de R$ 175,1 mil em julho, contra os habituais R$ 13,6 mil.

O secretário de Controle Interno, Newton Gomes Evangelista, com salário-base de R$ 23,4 mil, recebeu R$ 183,5 mil em julho e ainda um valor extra em agosto.

Em nota, a Assembleia Legislativa informou que os pagamentos “decorreram da correção de cálculos que vinham sendo processados de forma equivocada, gerando divergências na remuneração de funções”. A Casa, porém, não detalhou qual foi o erro, nem o período em que ele ocorreu, tampouco esclareceu por que só agora o ajuste foi feito.

Ainda segundo o texto, “a medida promoveu o devido ajuste, assegurando a conformidade legal e a equidade no tratamento remuneratório, sem implicar qualquer acréscimo indevido à folha de pagamento”. A resposta também não informa os valores corrigidos, nem se outros servidores foram beneficiados pela medida.

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