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Militância de rua: quanto cada candidato está investindo na eleição de Cuiabá

Foto: TSE

Como diz o ditado popular, ‘amigos, amigos, negócios à parte’. Nesse sentido, o eh fonte apurou os valores que estão sendo pagos, pelos quatro candidatos à prefeitura de Cuiabá, para atividades de militância de rua e de cabo eleitoral.

A.R.P. de 21 anos, que prefere o anonimato, revelou que começou a trabalhar nas eleições como cabo eleitoral para fazer um ‘bico’. Disse que suas atribuições não são fáceis, mas que a equipe e todos os colegas tornam o tempo mais agradável. “Eu trabalho com bandeira, distribuição de santinhos e participo de ações nas praças e outras reuniões porque acredito no candidato que me contratou. Não é só pelo salário, que é de R$ 1.800, mas porque vejo nele a melhor opção para Cuiabá. Pretendo juntar o dinheiro para poder viajar no fim do ano”, comentou.

Também sem se identificar, P.M., 33 anos, declarou que recebe cerca de R$ 2 mil mensais.  Ela comentou que a contratação veio em boa hora, porém destacou que nos últimos dias, devido ao calor e à fumaça, as atividades ao ar livre têm sido cansativas. “Eu estou à procura de trabalho, então o serviço veio na hora certa. Deixo meus filhos lá na escolinha e venho para o comitê. Apesar de estar sendo muito difícil nesses dias de calor, pego minha garrafinha, o boné, e seja o que Deus quiser”, emendou.

No topo da lista, e com a maior receita entre os concorrentes, Eduardo Botelho (União) se destaca como o maior investidor na área de pessoal de campanha, registrando uma média de R$ 2.518 pagos por trabalhos dessa natureza às pessoas, ao mês, para esses serviços. Os gatos vão de entrega de adesivos (R$ 4.250) a serviços de militância de rua (R$ 500).

Lúdio Cabral (PT) também realiza investimentos substanciais, com uma média de R$ 2.311 para serviços de militância de rua. Seu diferencial é estabelecer, no sistema do Divulgacand, os detalhes do contrato por dias e horas trabalhadas, com valores que podem chegar a R$ 5.200 para serviços completos.

Em termos gerais, os valores pagos pelos demais candidatos são mais baixos, com Abílio Brunini (PL) desembolsando uma média de R$ 2.063 e Domingos Kennedy (MDB) com média de R$ 2.088. Os dados foram levantados nos gastos já declarados no sistema do TSE. O ranking dos candidatos, em termos de gastos com militância de rua, é o seguinte:

1. Eduardo Botelho (União) – média de R$ 2.518
2. Lúdio Cabral (PT) – média de R$ 2.311
3. Domingos Kennedy (MDB) – média de R$ 2.088
4. Abílio Brunini (PL) – média de R$ 2.063

A média mensal leva em conta os valores pagos declarados pelos candidatos.

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