
Foto: Foto: Daniel Berigo/Secom M
Demorou um mês as negociações, com obras paralisadas do BRT em Cuiabá, agora com previsão de que o Consórcio Construtor retome os trabalhos para terminar o trecho na avenida do CPA. Ao anunciar o acordo nesta sexta-feira (7) e justificar a liberação de multas, o governador Mauro Mendes disse que as empresas conseguiram comprovar o atraso devido à “gincana” política do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). No entanto, Mendes não assumiu nenhuma culpa na briga.
“Ele [Emanuel Pinheiro] fez uma verdadeira gincana, uma verdadeira incursão em todos os âmbitos possíveis para impedir que as obras avançassem em Cuiabá e ele conseguiu atrasar por um ano a atuação do consórcio. Eles [consórcio] alegaram isso, comprovaram isso, existem documentos que demonstram isso”, disse Mauro Mendes.
Por outro lado, a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) reconheceu o prejuízo do Consórcio devido aos atrasos e modificações no projeto e vai pagar mais R$ 11 milhões às empresas. O acordo prevê uma multa de R$ 54 milhões caso os prazos sejam descumpridos pelo consórcio. A minuta foi encaminhada ao Tribunal de Contas (TCE) e ao Ministério Público de Mato Grosso (MPE), com a expectativa de que seja analisada em poucos dias para que os trabalhos sejam reiniciados.
Em nota, o Consórcio Construtor BRT avaliou que o encerramento da relação contratual foi a melhor solução em uma “rescisão amigável” e promete dar “celeridade” para entregar o trecho entre a entrada do bairro CPA, até próximo ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA) no prazo previsto de cinco meses.
“A decisão foi motivada por uma série de dificuldades enfrentadas pelas partes, que não puderam ser superadas pelas limitações do contrato celebrado, mas que poderão ser atendidas pela Sinfra em um novo formato de contratação.”
O governo já sinalizou que pode chamar a segunda vencedora da licitação para terminar as obras, no entanto ainda não anunciou oficialmente que caminho irá tomar.
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