Já puxou a capivara do seu candidato? O eh fonte puxou e mostra quem é o rei dos processos.
Em época de eleição, é bom saber se aquele candidato cheio de promessas na TV e discurso contra a corrupção não está envolvido em algum processo na Justiça. O eh fonte levantou a capivara de todos os quatro candidatos à prefeitura de Cuiabá e encontrou um total de 254 processos aos quais eles respondem ou já responderam na Justiça.
Ter o nome citado na Justiça não significa necessariamente que o político tenha sido condenado em alguma ação judicial ou que ele é automaticamente corrupto e desonesto. Mas a transparência é fundamental e ter acesso aos processos que correm na Justiça é um caminho para ficar de olho nos casos e conhecer o histórico dos candidatos.
O líder em número de processos é o estreante na política Domingos Kennedy (MDB) com 85. Ele é citado como réu em 49 processos e em 36 responde como autor. Em sua maioria, as ações são de direito bancário, administrativo e na Justiça do Trabalho.
Em segundo lugar no pódio está Abilio Brunini (PL), com 75 ações. O liberal aparece como réu em 31 processos e como autor em 44. Grande parte de seus processos está relacionada a crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação). Além disso, Abilio tem vários processos contra a prefeitura de Cuiabá e também na Câmara contra medidas administrativas e cobrando informações.
Em terceiro no ranking aparece Eduardo Botelho (União) com 50 processos. Destes, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) possui 31 como réu e 19 como autor. Os processos que Botelho postula como autor são de cobranças, direito administrativo e financeiro.
Por último nessa lista está o petista Lúdio Cabral (PT). Ele é o menos citado em processos na Justiça, com 29 ações. Além disso, a maioria dos processos já estão extintos, arquivados ou transitados em julgado. Lúdio como autor possui 19 processos contra atos administrativos da prefeitura de Cuiabá, estado e até da ALMT.
O levantamento foi feito entre todos os tribunais estaduais, federais, superiores, no Supremo Tribunal Federal e na Justiça eleitoral. A consulta contabiliza a série histórica do candidato e na soma há processos já arquivados e que tramitaram em julgado.
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